O Ministério da Agricultura vai passar a guardar informações genéticas das cultivares protegidas, criando um banco de DNA – até agora esse processo envolvia somente sementes e mudas. Como o DNA é o código genético de todo o ser vivo, o banco vai ajudar, por exemplo, a comprovar a identidade de variedades de frutas, flores e grãos, se constituindo em mais um instrumento de combate à pirataria de sementes e mudas. “É mais uma alternativa para garantir a defesa de propriedade intelectual de variedades vegetais”, afirma a coordenadora do Sistema Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC), Daniela de Moraes Aviani.
A ação do ministério é importante porque a proteção das cultivares de espécies vegetais assegura o direito dos pesquisadores especializados em obter plantas com características superiores. Com isso, fomenta parcerias entre os setores público e privado e entre instituições de pesquisa e produtores de sementes. Para se ter uma idéia da importância da medida, basta lembrar que a melhoria de diversas espécies de plantas levou o País a ter cultivares adaptadas às diversas regiões do País e permitiu ao Brasil conquistar um papel de destaque no comércio internacional de produtos agrícolas.